sábado, 31 de janeiro de 2009

Ética e Ecologia - Um alerta mundial

Petrobrás anuncia Óleo Combustível mais limpo

Petrobrás anuncia óleo combustível mais limpo - Carlos Rangel

A Petrobrás lançou no mercado um óleo combustível aditivado para o segmento industrial destinado à geração de energia, por meio da queima em fornos e caldeiras, que reduz em 91% na emissão de material particulado.

De acordo com a estatal, o processo de aditivação em linha garante maior homogeneidade na mistura do aditivo e eficiência no uso.

O novo produto proporciona consideráveis benefícios ambientais, como a redução das emissões de fuligem e material particulado, diminuindo a formação de depósitos e incrustações nos equipamentos, o que permite aumentar o período entre as manutenções.

A queima de óleo combustível e processos industriais deu resultados superiores aos dos testes realizados no Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, segundo assessoria da Petrobrás.

DiárioNet

CHILE pretende substituir gasolina por combustivel de Milho

O Chile poderia substituir 10% da gasolina que consome recorrendo a biocombustíveis derivados do milho, estima Rodrigo Vega, diretor-executivo da FIA - Fundação para a Inovação Agrária.

O especialista advertiu, entretanto, que primeiro as autoridades devem tomar as decisões necessárias e fazer um balaço energético de médio a longo prazo, a fim de estabelecer a quantidade de energia de petróleo necessária para produzir esses biocombustíveis.

"O Chile poderia produzir por si mesmo biocombustíveis (bio-etanol e biodiesel) suficientes para a substituição de 10% dos combustíveis fósseis que atualmente emprega", disse Vegas ao site do jornal El Mostrador. O especialista baseou sua projeção "nos hectares onde atualmente se cultivam as matérias-primas necessárias para a composição dos biocombustíveis".

Segundo Vega, são necessários entre 60 e 65 mil hectares de milho para substituir 10% da gasolina consumida por ano no país. Atualmente, o Chile possui cerca de 100 mil hectares de plantio de milho. "Essa diferença nos obrigaria a usar, para os biocombustíveis, terrenos que hoje se destinam à produção agrícola. Essa decisão precisa ser analisada com detalhes", advertiu.

"É necessário avaliar se vale a pena cultivar milho em regiões onde existem condições para se cultivar frutas para exportação, cuja rentabilidade pode ser muito maior.

É preciso pensar também como garantir aos investidores que eles não ficariam sem retorno, caso os agricultores consigam um preço internacional melhor para o grão", ponderou. Segundo Vega, é necessário fazer os cálculos e inclusive analisar a possibilidade de importar biocombustíveis.
Fonte: Ansa/ Folha Online

Uso da Água

A água é uma matéria prima indispensável à vida e às atividades do homem. Por isso, sabendo usá-la racionalmente, ela não vai faltar.
USOS DA ÁGUA
Geração de Energia - No Brasil, a água é a principal fonte de geração de energia elétrica. Para isso, os rios são represados e a força da queda d´água movimenta as turbinas, gerando eletricidade.
Esporte, Lazer e Turismo - São várias as atividades de lazer que a água proporciona, desde a prática de esportes náuticos como iatismo e remo, até exercícios relaxantes como a natação e banhos de rios e de cachoeira.
Consumo Doméstico - A água é usada em inúmeras atividades cotidianas e na higiene pessoal. Ela serve para tomar banho, lavar louças e roupas, fazer comida e para matar a sede.
Indústria - As fábricas utilizam água em processo de limpeza e resfriamento de máquinas. E, mais diretamente, como matéria-prima, no caso das indústrias de alimentos e papel e, claro, de água mineral.
Irrigação Agrícola - Atualmente, a maior parte da água doce do planeta (aproximadamente 70%) é utilizada para irrigar plantações em lugares onde a quantidade de chuva não é suficiente. É justamente nessa área onde é fácil reduzir o consumo exagerado, com práticas de irrigação que não desperdiçam a água – irrigação por gotejamento, por exemplo.
CONSERVAÇÃO DA ÁGUA
A conservação da água depende, sobretudo, de ações educativas junto à comunidade, que deve ser esclarecida com relação aos prejuízos que a poluição pode provocar. Depende, também, de uma série de leis e regulamentos que as autoridades devem implantar e monitorar. A falta de planejamento em relação aos recursos hídricos precisa acabar. É necessário que haja administração racional que não vise apenas aumentar a oferta de água com grandes investimentos em obras, mas se preocupe, principalmente, em conservar, preservar e reaproveitar a água que temos. A sua conservação exige, entre outras coisas, a coleta e o tratamento de esgotos, que atendem aos aspectos sanitários e legais. O controle da ocupação urbana é primordial na proteção dos mananciais.
Os países desenvolvidos proíbem o despejo de esgoto industrial e doméstico sem tratamento nos rios e represas para garantir a reutilização segura dessas águas. A água de esgoto tratado não é potável, mas serve para usos menos nobres.
PROBLEMAS
Desmatamento - Quando o homem destrói a proteção vegetal do solo, as chuvas em excesso carregam a terra exposta, provocam enchentes e podem assorear rios e canais. Além disso, dificulta a penetração profunda da água tão necessária para o reabastecimento dos aqüíferos e lençóis freáticos.
Esgoto Doméstico - No Brasil, apenas 20% do esgoto passa por tratamento. O restante é despejado em rios e córregos, contribuindo para aumentar a sujeira, as enchentes e as doenças. Porém, algumas cidades, como Araçatuba (SP) e Cachoeira de Itapemirim (ES), investiram pesado no tratamento do esgoto e hoje servem como bons modelos aos demais.
Lixo - A falta de tratamento e reciclagem do lixo afeta a água. Além da própria sujeira física dos lixões, materiais tóxicos jogados ao ar livre se infiltram no solo e contaminam lençóis subterrâneos.
Resíduos Industriais - Os rejeitos das indústrias provocam poluição ainda mais séria do que o lixo doméstico. Metais tóxicos, plásticos e rejeitos químicos envenenam a água.
Agrotóxicos - Substâncias químicas usadas em excesso pela lavoura contaminam as plantas, o solo e as reservas subterrâneas de água. A destruição da mata ciliar facilita o escoamento da água da chuva desses campos contaminados para os leitos dos rios.
(Texto elaborado pela Ecoforça, Campinas)